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Conheça a história do wallpaper do nosso Windows XP



O homem por trás da icônica imagem que abre o antigo sistema operacional do Windows revela que gostaria de ter negociado uma licença melhor para sua fotografia


A paisagem acima é uma das mais conhecidas do mundo. Abrindo a tela inicial do Windows XP, é estimado que mais de um bilhão de pessoas já viram as planícies verdes e as nuvens brancas fotografadas por Charles O'Rear. O que poucas pessoas sabem é que a imagem, tirada de uma planície em Sonoma, nos Estados Unidos, seria uma das maiores decepções do fotógrafo estadunidense.
“Eu não fazia ideia que ela se tornaria a fotografia mais vista e reconhecida do mundo”, comentou O’Rear recentemente para o jornal Sydney Morning Herald. Quando o fotógrafo, hoje com 73 anos, vendeu sua imagem para a Microsoft, ele não sabia que mais de milhões de pessoas a veriam estampada na tela do computador.
“Se eu soubesse o quão popular ela se tornaria e quantos computadores estariam com ela, eu teria feito um trato e comentado ‘apenas me dê alguns centavos para cada vez que ela for vista’. Isso seria um negócio melhor”, confessa o fotógrafo, embora sem revelar o quanto ele recebeu pela imagem.

US$ 10 milhões em uma foto

Especialistas estimam que, se Charles O'Rear tivesse cobrado da sua fotografia um centavo por cada cópia do Windows XP vendida, o estaduniense hoje teria lucrado mais de US$ 10 milhões.

Ao contrário do que muitos imaginam, as planícies que estampam a imagem não estão localizadas na Irlanda. Passeando pela Califórnia para buscar sua namorada em 1996, O’Rear parou o carro para admirar a paisagem dos campos e tirar uma foto com sua câmera Mamiya RZ67. Uma tempestade passou pelo local, mas algumas nuvens haviam ficado – e de lá ele tirou a icônica fotografia.
Pouco tempo depois, a Microsoft havia descoberto a imagem graças a uma agência de fotografias que Bill Gates fundara em 1989. No entanto, os arquivos com não apresentavam uma qualidade muito boa, então a empresa buscou o fotógrafo para comprar a original.
“Eles pediram a original, então nós chamamos o serviço dos correios”, comenta O’Rear, salientando que o transporte sairia muito caro para garantir a segurança da foto. “Então a Microsoft me disse ‘aqui está uma passagem de avião, nos traga aquela imagem, ela é muito valiosa’”.


Fonte:TecMundo

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