Açougue
O mercado está totalmente prostituído. Não há compromisso por parte desses profissionais com as empresas. Eles vêm atrás de emprego, contam uma história bonita, concordam com a proposta da empresa, são contratados e sem mais nem menos, de um dia para o outro, acham que aquele lugar não lhes serve mais. Trocam de empregos como se troca de roupa, por qualquer R$ 100,00 a mais no salário eles deixam a empresa na mão. E não são capazes nem de avisar ou pedir uma contraproposta do patrão. Na prática os açougueiros viraram verdadeiras prostitutas, sem querer ofender, essa classe de trabalhadoras de séculos e tão comprometidas em prestar um bom serviço aos seus clientes.O pior de tudo porém é ouvir o blá, blá, blá desses "profissionais" na hora da contratação do tipo "tenho 30 anos de açougueiro", "trabalhei na empresa tal durante 20 anos", "tudo que você imaginar de açougue eu conheço", "tive olhando seu balcão de carnes e ele está muito desarrumado" "quando assumir seu açougue vou mudar tudo" e ai no primeiro dia de trabalho aparecem com barba e cabelos compridos parecendo um naufrago perdido em uma ilha deserta há mais de um mês.Mais, se não falar para lavarem o balcão no final do expediente não o fazem. Se não cobrar diariamente asseio e limpeza da área de açougue em uma semana tudo vira um lixo, porque simplesmente muitos desses profissionais são descuidados, desleixados, preguiçosos e anti-higiênico.A grande maioria desses "profissionais" tem compromisso ZERO com a empresa onde trabalham. E como se não bastasse tudo isso, muitos açougueiros ainda são desonestos, dando prejuízos enormes por onde passam. A solução existe mas exige do empresário transpor duas barreiras difíceis: disposição para investimento em equipamentos e quebra de paradigmas de como vender carnes. Essa segunda barreira, com certeza é um grande gargalo que a maioria dos varejistas não conseguem resolver.
Ampliações
Atuando dessa forma nos últimos 13 anos, a rede inaugurou a média de uma nova loja a cada ano, sete delas independentemente, depois do fim da parceria estabelecida em 2000 e que se manteve até 2005. Hoje, o faturamento anual bate na casa dos R$ 140 milhões. Além disso, nesse período foram agregados ao patrimônio um centro de distribuição, no Distrito Industrial, um box na Ceasa, e uma central de panificação. No momento, todas as lojas estão passando por um processo de reforma e ampliação. A primeira delas, no bairro Martins, foi entregue em maio e a próxima será a do bairro Cidade Jardim, ambas em Uberlândia.Talentos internos são valorizados dentro da empresa
Em um setor em que, segundo a Associação Mineira de Supermercados (Amis), são estimados 500 postos de trabalho em aberto apenas em Uberlândia, o que prejudica os investimentos, Milson Borges tenta compensar o problema com a formação de novos talentos. “Valorizamos a prata da casa com treinamentos e formação e damos oportunidades de crescimento”, afirmou. Hoje com mais de 900 colaboradores, ele diz que há cerca de 20 vagas em aberto nas 13 lojas da rede Super Maxi, e que esse número tende a crescer com os novos investimentos. Entretanto, se houver a possibilidade de levar talentos da empresa para os novos empreendimentos, poderá existir incentivo para entrada de novo pessoal com o mesmo tipo de perspectiva para o futuro: crescimento profissional.Empresa terá hipermercado
Visto como caminho natural de quem começou como um mercadinho e se transformou em rede de lojas, a marca Super Maxi vai investir cerca de R$ 7 milhões em um hipermercado a ser inaugurado em setembro no bairro Morumbi, na zona leste. Com cerca de 2 mil m², a nova unidade será referência e vai diversificar o mix da rede, que passará a oferecer eletrodomésticos e produtos têxteis. Para 2014, o mesmo tipo de loja será inaugurado nos bairros Shopping Park e Planalto, nas zonas sul e oeste, respectivamente, com mais R$ 10 milhões investidos.O retorno dos três investimentos, segundo o empresário Milson Borges deve levar cerca de cinco anos. Para ele, novamente o atendimento e a qualidade de produtos serão determinantes para que o investimento seja bem-sucedido em um setor hoje com concorrentes como Bretas, Carrefour e Extra.
Para 2014, está em fase final de planejamento a construção de um atacarejo, unidade que são voltada para o atacado, mas que também atende ao varejo, outro segmento em expansão em Uberlândia, com pelo menos três grandes lojas.
Fonte:Correio de Uberlândia
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